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Sem a alternativa do açúcar, usinas de etanol de milho apostam no anidro

jan, 20, 2023 Postado porGabriel Malheiros

Semana202303

As usinas que processam etanol a partir do milho têm migrado sua produção de etanol para o anidro (aditivo à gasolina) nesta safra. O movimento ocorre porque o hidratado (que compete com o derivado fóssil) perdeu competitividade por causa das alterações tributárias – e as usinas que utilizam o cereal não têm a alternativa de produzir mais açúcar, como é o caso das usinas que processam cana.

Entre o início da safra 2022/23, em abril, e o mês passado, o volume de produção de etanol anidro nas usinas de etanol de milho cresceu 17,1%. Já a produção de hidratado caiu 8,6%.

No primeiro mês da temporada, a produção foi de 1,47 bilhão de litros de etanol anidro e de 2,92 bilhões de litros de hidratado. Em dezembro, a produção de anidro foi de 1,72 bilhão de litros, enquanto a de hidratado ficou em 2,67 bilhões de litros, segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgados pela União Nacional do Etanol de Milho (Unem).

Apesar da desoneração dos combustíveis ter mais impacto sobre as usinas que utilizam milho como matéria-prima, a produção de etanol a partir do cereal nesta entressafra da cana deve ser maior do que o volume produzido ao longo da safra de cana. A Unem estima que, de novembro de 2022 a março de 2023, a produção de etanol de milho alcançará 372 milhões de litros por mês, acima dos 358 milhões de litros por mês fabricados entre abril e outubro.

Fonte: Valor Econômico

Para ler a reportagem original, acesse: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2023/01/19/sem-a-alternativa-do-acar-usinas-de-etanol-de-milho-apostam-no-anidro.ghtml

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