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Terceiro maior exportador de frutas do país, Ceará comercializa US$ 178 milhões em 2021

jan, 19, 2022 Postado porGabriel Malheiros

Semana202223

O Ceará encerrou o ano de 2021 exportando mais de US$ 178 milhões em frutas. O resultado coloca o Estado como a terceira principal porta de saída desses produtos, atrás apenas de Pernambuco (US$ 244 milhões) e da Bahia (US$ 191 milhões).

Em volumes, as vendas para o mercado exterior através do Ceará alcançaram 138,7 mil toneladas. A expectativa para 2022 é de crescimento continue e é esperado, inclusive, um incremento de 3 a 5% no novas vagas de empregos do setor.

As informações foram divulgados pela  Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas).

Em números nacionais, houve um crescimento de 20% no valor exportado em relação a 2020, alcançando a marca de US$ 1,06 bilhão. A cifra é referente a 1,2 milhão de toneladas enviadas para o mercado internacional, alta de 18%.

A valorização do dólar e do euro frente à moeda brasileira foi o principal incentivador da maior destinação da produção nacional ao exterior, segundo a associação.

Além disso, a distribuição das chuvas no País em 2021 favoreceu as colheitas, aumentando a produtividade, especialmente das culturas que já são voltadas para a exportação.

A pandemia também teve contribuição para o resultado, uma vez que a busca por aumentar a imunidade elevou a demanda por alimentos saudáveis, repercutindo na venda de frutas no mercado interno e externo.

Confira abaixo a relação das frutas mais exportadas pelo estado do Ceará entre os meses de janeiro e novembro de 2021. Os dados são da DataLiner.

Principais Frutas Exportadas pelo Ceará | Jan a Nov 2021 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demo)

Crescimento deve continuar em 2022

O diretor institucional da Abrafrutas, Luiz Roberto Barcelos, avalia o ano de 2021 como positivo no geral após crescimento dos envios tanto no Brasil quanto no Ceará. Ele ainda acredita que os números continuem em ascensão em 2022.

“A expectativa é aumentar esses números em 2022, até porque o câmbio está bem favorável, o que incentiva as exportações. Temos novos mercados que estão começando a comprar mais frutas, como Rússia, Estados Unidos e Ásia. E estamos com novas técnicas para aumentar a produção”, afirma.

A expectativa de uma melhor quadra chuvosa no Estado este ano também eleva as expectativas, assim como a chegada das águas do Rio São Francisco através da Transposição, dando maior segurança hídrica ao setor.

O especialista na área de comércio exterior e CEO da FTRADE, Zakaria Benzaama, também projeta um crescimento para 2022, mas alerta que alguns fatores devem ser monitorados pelos exportadores.

“Vai ser necessário monitorar, pois já se especula aumento do frete marítimo na questão de exportação de contêineres. Há dúvida também se vai haver equipamento, se o frete vai compensar, fora a questão da pandemia”.

Fatores de impacto

Barcelos ainda comentou variáveis que podem interferir na performance da fruticultura em 2022. Diferente da maioria dos setores, a incerteza política em ano eleitoral não deve prejudicar o desempenho.

A dependência do modal rodoviário é outro gargalo que gera apreensão. A alternativa, a cabotagem – transporte de carga entre portos de um mesmo país – ainda não é muito difundida, o que dificulta, por exemplo, a chegada dos produtos em países vizinhos, como Chile e Argentina.

Source: Diário do Nordeste

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