Portos e Terminais

Prefeito de Angra vai à Brasília pedir recuperação de ferrovia

dez, 15, 2021 Postado porSylvia Schandert

Semana202148

 O futuro da exportação de café do Sul de Minas pelo Terminal Portuário de Angra dos Reis (TPAR) depende de um projeto do início do século passado. O trecho da linha férrea que liga  Angra à Barra Mansa, que começou a ser construído em 1929 e transformou o porto da cidade litorânea em uma das bases de sustentação da economia local, volta a ser o centro das atenções quase um século após o início de suas obras.
O trecho de 105 km entre as cidades do litoral e do Sul Fluminense está inoperante desde as fortes chuvas de 2010, que destruíram parte de sua estrutura, e foi abandonado pela VLI, empresa arrendatária da ferrovia. Segundo Cléber Marques, CEO do Porto Seco Sul de Minas, interessado na exportação de café e outros insumos agrícolas pelo TPAR, as obras de reconstrução vão custar algo em torno de R$ 200 milhões, mesmo valor de uma multa contratual entre a VLI e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
“Ela (VLI) pagar a multa ou reativar a ferrovia é o mesmo valor. O problema é que quando ela decide pela multa, o valor vai para um caixa único que acaba sendo usado para diversas obras. Mas este é um patrimônio nacional que precisa ser revitalizado”, disse Marques.
A estimativa é que o número de contêineres que passa anualmente pelo Porto Sul de Minas possa dobrar com a reativação da linha férrea, melhorando a logística de importação de outras cargas para o Triângulo Mineiro e Goiás, como adubos, fertilizantes, equipamentos e máquinas agrícolas, via Porto de Angra.

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