Porto de Suape apresenta Agenda ESG na Intermodal

mar, 02, 2023 Postado porSylvia Schandert

Semana202311

O Complexo Industrial Portuário de Suape está apresentando na 27a. edição da Intermodal suas estratégias para a implantação de novos empreendimentos alinhados com a Agenda ESG (sigla em inglês para gestão ambiental, social e corporativa), a exemplo do Cluster TechHub de Hidrogênio Verde, com foco na pesquisa e na produção do combustível do futuro.

Com localização estratégica, a cinco dias do Canal do Panamá e com sete capitais nordestinas situadas num raio de 800 quilômetros, o Porto de Suape leva na bagagem outros diferenciais, como o Programa de Inovação (desenvolvido em parceria com o Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife/Cesar) e o moderno Plano Diretor 2035, que norteia o crescimento do complexo pelos próximos 12 anos.

Além de manter 59% do território de 17,3 mil hectares como Zona de Preservação Ecológica, o documento aponta as áreas para expansão das indústrias e dos novos empreendimentos previstos, tais como uma nova fábrica no Polo Farmacoquímico, um novo terminal de contêineres, um terminal de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), entre outros projetos que vão movimentar R$ 46,1 bilhões até 2027 e gerar cerca de 25 mil novos postos de trabalho.

O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), a partir de uma planta piloto de hidrogênio verde no complexo, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), é liderado pela CTG Brasil, uma das principais empresas de geração de energias renováveis do país. O TechHub Suape prevê a implementação de soluções inovadoras focadas na geração de energia renovável, produção, transporte, armazenamento e gestão do hidrogênio verde (H2V). O investimento será da ordem de R$ 45 milhões.

A administração do complexo planeja, ainda, a instalação de uma unidade de produção de hidrogênio verde em escala comercial, com quatro conjuntos de eletrolisadores de água em áreas localizadas nas proximidades do porto. Quando consolidado, o empreendimento pode vir a se transformar no segundo maior da história do Estado (o primeiro é a Refinaria Abreu e Lima). O combustível é chamado de verde porque segue as normas de certificação, tendo a usina funcionando por meio de fontes de energia 100% renováveis. A perspectiva é que sejam gerados 2.900 empregos durante a instalação da planta, que tem custo estimado de R$ 22,5 bilhões.

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