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Aço e Alumínio

Importações de aço avançam 78% em julho, segundo Aço Brasil

ago, 15, 2023 Postado porSylvia Schandert

Semana202334

O mercado de aço no país continua com a demanda em baixa. Os números de julho, divulgados pelo Instituto Aço Brasil na segunda-feira (14), confirmam o cenário de retração das vendas internas das siderúrgicas — recuo de 8,4% na comparação com o volume comercializado um ano atrás.

Para complicar esse cenário, que se arrasta desde o início de 2023, as importações ganharam velocidade com a queda de preços no aço no exterior, tornando viável a compra de material na China, Coreia do Sul, Rússia, Turquia e até do Japão.

As importações tiveram expressiva alta de 78,5% no mês passado, ante um ano atrás, para 481 mil toneladas. Esse comportamento vem incomodando em demasiado as siderúrgicas do país. No acumulado do ano, o volume de importações já soma 2,69 milhões de toneladas, aumento de 48,4% sobre o mesmo período do ano passado.

O gráfico abaixo mostra as importações de aço do Brasil (códigos sh 72 e 73) entre janeiro de 2019 e junho de 2023, de acordo com o serviço de inteligência de mercado DataLiner.

Importações brasileiras de aço | Jan 2019 – Jun 2023 | TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Se não bastasse o enfrentamento das importações, que força a derrubar preços e queimar margens, as exportações — produtos semiacabados (placas e tarugos) mais material laminado —, também fecharam julho em queda, de 13,8%. Janeiro a julho registram baixa de 6,2%, em 7,08 milhões de toneladas.

A produção de aço bruto, informou o Aço Brasil, também fechou em queda, de 4,7%, resultado da depressão do mercado e da reforma do alto-forno da Usiminas, que deve retornar até o final deste mês. O volume do mês ficou em 2,71 milhões de toneladas. No acumulado de sete meses, 18,61 milhões de toneladas — menos 8,6%.

Nesse ritmo, tudo indica que a produção de aço bruto das siderúrgicas neste ano ficará no máximo em 32 milhões de toneladas, marcando um segundo ano de retração.

Diante disso, a indústria do aço no Brasil viu a utilização de sua capacidade instalada, de 51 milhões de toneladas, baixar de 67% para 63,9% em julho. Na média do ano, o uso da capacidade está em 62,6%, bem abaixo do nível considerado saudável ao negócio siderúrgico — de 80% para cima.

Fonte: Valor Econômico

Para ler a reportagem original completa, acesse: https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/08/15/importacoes-de-aco-avancam-78percent-em-julho-segundo-aco-brasil.ghtml

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