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Grupo Allog cresce em mais de 50% na movimentação de componentes para o mercado solar brasileiro

fev, 28, 2023 Postado porSylvia Schandert

Semana202311

A expertise para movimentar produtos do mercado de energia fotovoltaica colaborou para que o Grupo Allog  registrasse um salto de 52% na movimentação de painéis solares no ano passado. Com origem principalmente em Shanghai e Ningbo, na China, as importações do segmento intermediadas pela empresa são desembarcas em Santos (SP), Paranaguá (PR), Navegantes (SC), Suape (CE) e Salvador (BA).

A alta na demanda por energia alternativa no Brasil e no mundo deve contribuir para ampliar ainda mais a importação de itens para um setor em franco crescimento no país em 2023. Em 2022, o Brasil ultrapassou uma nova marca histórica, a de 23 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos – o equivalente a 11,2% da matriz elétrica do País.

Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 116,6 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 36,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 690 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 31,1 milhões de toneladas de CO₂ na geração de eletricidade.

Com diversos subsídios dados pelos órgãos públicos, como a redução no imposto de importação, os painéis solares estão em alta entre as empresas que compram de fornecedores no exterior. Maiara Córdova, gerente de produto de importação marítima do Grupo Allog, explica que existe grande expectativa do setor solar para 2023, principalmente na retomada dos projetos de geração centralizada. Muitos destes projetos, devido à instabilidade da logística internacional no ano passado, foram adiados. “Com perspectivas de um mercado mais estável, projetos de alto volume de carga e financeiro voltam a ser mais viáveis de serem implementados”, pontua a especialista.

Maiara explica que o segmento é dividido em mais de uma modalidade, como a geração centralizada e geração distribuída de energia. Cada modalidade, por sua vez, tem uma região mais forte de ocorrência no país. Muitos projetos de geração centralizada têm como destino a região Nordeste, enquanto boa parte do que se refere à geração distribuída fica com sua concentração maior no Sul e Sudeste.

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