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Fruta

Exportação de frutas: governo e setor produtivo avaliam estratégias para aumentar exportações

fev, 02, 2022 Postado porSylvia Schandert

Semana202205

Responsável por cerca de 5,5 milhões de empregos diretos, os produtores de frutas do Brasil almejam consolidar a exportação de frutas para destinos tradicionais e alcançar novos mercados, especialmente a China, cuja população, em 2020, consumiu US$ 138,9 bilhões em frutas locais e de vários outros países.

A estratégia, que já conta com o auxílio do Ministério da Agricultura (Mapa), parece ter ganhado um reforço de peso nesta segunda-feira (31), com a visita do ministro das Relações Exteriores, Carlos França, a um dos maiores polos da produção de fruta do país, o Vale do São Francisco, entre Pernambuco e a Bahia.

Acompanhado pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Augusto Pestana, França visitou a região a convite da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Em Petrolina (PE), o chanceler visitou fazendas, uma vinícola e se reuniu com produtores, que enfatizaram a importância da conclusão do acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia.

“Tratamos de alguns pleitos dos produtores, sendo que o principal deles é o acordo de livre comércio entre o Mercosul e a Comunidade Europeia”, disse o presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho. Segundo ele, a assinatura do tratado eliminará tarifas alfandegárias, barateando os custos da exportação dos produtos brasileiros para o bloco de 27 países europeus.

Um exemplo é a uva. Quando nós exportamos para a comunidade europeia, pagamos entre 8% e 14% de impostos. Outros países exportadores, como o Chile, o Peru e a África do Sul não pagam nada, o que é desleal. O acordo de livre comércio já prevê que, assim que ele entrar em vigor, esse import duty [imposto de importação] cairá a zero”, acrescentou Coelho, explicando que a desoneração incidirá, gradualmente, sobre a exportação de outras frutas vendidas à União Europeia.

Também tratamos [com o ministro Carlos França] da importância da abertura de novos mercados. O Mapa já nos dá esse apoio, negociando, derrubando barreiras sanitárias e atuando em outras questões, mas o Ministério das Relações Exteriores pode nos ajudar a identificar e fazer a interlocução com outros países que queiram importar nossos produtos”, disse Coelho.

Em 2021, o Brasil exportou 1,24 milhão de toneladas de frutas frescas, resultado 18% superior ao de 2020. Com isso, o setor faturou US$ 1,21 bilhão, ou 20% a mais que no ano anterior, conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Entre as frutas mais vendidas para o mercado externo em 2021, estão a manga, melão, uva, limão, nozes e castanhas, melancia, banana, maçã e mamão. Os principais destinos internacionais dos produtos brasileiros foram a União Europeia, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Argentina e o Canadá.

Mesmo com os resultados positivos, o presidente da Abrafrutas sustenta que o Brasil ainda tem muito a crescer.

Para ler a matéria original completa acesse o link: https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/governo-e-setor-produtivo-avaliam-estrategias-para-aumentar-exportacoes-de-frutas/

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