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Exportação de carne bovina cresceu 52% em fevereiro, diz Abrafrigo

mar, 12, 2024 Postado porSylvia Schandert

Semana202411

As exportações totais de carne bovina (considerando produtos in natura e processados) do Brasil somaram 231,16 mil toneladas em fevereiro, alta de 52% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme levantamento da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) divulgado no último dia  08 de março com base em dados do governo federal.

A receita obtida com os embarques aumentou 33%, para US$ 924,7 milhões, limitada pelo contínuo movimento de queda nos valores da carne exportada.

Segundo a Abrafrigo, o preço médio por tonelada caiu de US$ 4.564 em fevereiro de 2023 para US$ 4 mil no mês passado, recuo de 12,35%.

No primeiro bimestre deste ano, as exportações totais de carne bovina já registraram uma receita de US$ 1,855 bilhão, contra US$ 1,545 bilhão no mesmo intervalo do ano passado (+20%). O volume, por sua vez, cresceu 39% para 466,38 mil toneladas.

“A China se mantém como o principal comprador do produto brasileiro e, neste início do ano, elevando suas importações, embora a participação relativa no total das exportações brasileiras tenha caído de 51,4% em 2023 para 41,6% em 2024 porque o país diversificou mais seus mercados”, ressaltou a associação em nota.

No primeiro bimestre de 2023, a China adquiriu 172.646 toneladas e neste ano foi a 194.135 toneladas (+12%). A receita, porém, subiu apenas 2% para US$ 857,5 milhões.

Os preços médios pagos pela China no bimestre caíram de US$ 4.868 em 2023 para US$ 4.417 em 2024 (-9%).

O gráfico a seguir mostra o volume de exportação de carne bovina do Brasil mês a mês, de janeiro de 2022 a janeiro de 2024. Os dados são do DataLiner.

Exportações de carne bovina do Brasil | Jan 2022 – Jan 2024 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Na segunda posição, os Estados Unidos vêm ampliando gradativamente suas aquisições de carne bovina do Brasil, e mais que dobraram as compras no primeiro bimestre com um salto de 150% para 89.103 toneladas.

A receita, porém, foi de US$ 171,6 milhões para US$ 258,3 milhões no período, uma elevação de 50,5%, tendo em vista que os preços médios apresentaram forte queda de 40%, para US$ 2.899 por tonelada em 2024.

Os Emirados Árabes estão na terceira posição e foram o segundo país que mais elevou suas importações em termos percentuais, segundo a Abrafrigo. As compras dispararam de 6.202 toneladas no primeiro bimestre de 2023 para 26.749 toneladas em 2024 (+326,9%), com a receita passando de US$ 29 milhões para US$ 120,4 milhões.

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