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Economia

DataLiner: dados de movimentação de contêineres em maio apontam para a estabilidade

jun, 30, 2022 Postado porSylvia Schandert

Semana202226

Dados recém divulgados pelo DataLiner sobre a movimentação brasileira de contêineres apontam que nos primeiros cinco meses de 2022 as importações dos unitizadores por via marítima caíram 16,44% em relação a igual período (janeiro – maio) de 2021.

Em relação ao período de janeiro a maio de 2020, houve um crescimento de 3,96% no recebimento desse tipo de carga. Vale destacar que as importações deram um salto no início do 2021 como recuperação dos volumes que deixaram de vir ao país no ano anterior por conta de lockdowns e outros problemas decorrentes da pandemia causada pela Covid-19.

Confira os principais volumes importados nos últimos quatro anos no gráfico a seguir:

Importações Brasileiras via contêineres (acumulado) | Jan – Maio | 2019 – 2022 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Na comparação mensal, em maio, o Brasil importou 192.572 TEUS, uma queda de 18,64% em relação a maio de 2021, quando foram recebidos 236.717 TEUs pelo país. Confira abaixo o comparativo mês a mês:

Importações Brasileiras via contêineres (mês a mês) | Jan – Maio | 2019 – 2022| TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Já as exportações via contêineres registraram uma queda menor no acumulado dos cinco primeiros meses de 2022 em relação a igual período de 2021: -2,80%. Na comparação janeiro a maio de 2022 com 2020, houve um crescimento de 6,54%, conforme pode ser conferido no gráfico a seguir:

Exportações Brasileiras via contêineres (acumulado) | Jan – Maio | 2019 – 2022 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Já na comparação mensal, o Brasil movimentou, em maio, 228.632 TEUs, uma queda de 9,59% em relação a maio de 2021. Confira a seguir:

Exportações Brasileiras via contêineres (mês a mês) | Jan – Maio | 2019 – 2022| TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Plate (Paraguai, Uruguai e Argentina)

Em relação ao Plate (Paraguai, Uruguai e Argentina), as importações via contêineres da região caíram 3,92% nos cinco primeiros meses de 2022 em relação a igual período de 2021. Confira abaixo:

Importações via contêineres da região do Plate (Acumulado) | Jan – Maio | 2019 – 2022 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Em maio, a região do Plate importou 63.080 TEUs, uma queda de 20,33% em relação a maio de 2021. Confira a seguir:

Importações via contêineres da região do Plate (mês a mês) | Jan – Maio | 2019 – 2022| TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Já as exportações via contêineres do Plate caíram 6,41% no acumulado de janeiro a maio de 2022 em relação a iguais meses de 2021. Veja mais detalhes no gráfico abaixo:

Exportações via contêineres da região do Plate (Acumulado)| Jan – May | 2019 – 2022 | TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Na comparação maio de 2022 com maio de 2021, houve uma queda de 14,79% nos embarques. Confira:

Exportações via contêineres da região do Plate (Mês a mês) | Jan – Maio | 2019 – 2022| TEUs

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Perspectivas para o futuro 

De acordo com projeção realizada em 24 de maio pelo Departamento de Pesquisas Econômicas do Bradesco (DEPEC), no Brasil, o termômetro da atividade econômica sugere manutenção do ritmo no primeiro semestre. O monitor do PIB da FGV apontou para crescimento de 0,3% na atividade econômica em abril, na comparação com o mês anterior e descontados os efeitos sazonais. Na comparação interanual, a economia avançou 3,6% em abril.

Para maio e junho, os indicadores conhecidos até o momento sugerem melhor desempenho da indústria, enquanto o comércio será impulsionado pelos saques extraordinários do FGTS. No mesmo sentido, o mercado de trabalho tem se mostrado aquecido e a taxa de desemprego segue recuando. Por esses motivos, o DEPEC acredita que o PIB crescerá ao redor de 0,8% no segundo trimestre deste ano, perdendo ritmo apenas no segundo semestre e encerrando o ano com alta de 1,5%.

Já no cenário exterior, a última semana foi tomada por preocupações nos mercados globais pela sinalização de mais altas de juros nas principais economias. Após o discurso do presidente do FED, Jerome Powell, no Senado americano e da falas de outros dirigentes, cresceu o temor de que o aperto monetário possa levar a economia norte-americana à recessão.

Na esteira do tom negativo dos EUA, os dados de inflação do Reino Unido e da União Europeia reforçam a elevação de tom sobre os juros pelos banco centrais europeus. A alta de juros sincronizada deve intensificar a desaceleração global, com implicações negativas para os preços das principais commodities.

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