China promete contra-ataque após novas sanções comerciais impostas pelos Estados Unidos
nov, 25, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202145
Durou pouco a aparência de polidez entre os Estados Unidos e a China, ensaiada na recente reunião entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping por videoconferência. Depois de o governo americano ter inscrito uma dúzia de empresas chinesas na sua lista negra comercial, Pequim deixou, nesta quinta-feira (25) um aviso: reserva-se o direito de responder à altura.
As críticas chinesas ao mais recente pacote de sanções dos Estados Unidos não tardaram. A Embaixada da China em Washington acusou o governo Biden de “abusar do poder do Estado para suprimir e restringir empresas chinesas por todos os meios possíveis”.
O porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian, garantiu que o país dará todos os passos necessários para defender as suas empresas, reservando-se o direito de aplicar contramedidas.
As últimas sanções americanas não são alheias à crescente tensão entre os dois países a propósito do estatuto de Taiwan. Essa foi a questão mais tensa na recente conversa online entre os líderes dos dois países. Ao todo, a administração Biden acrescentou 27 entidades à sua lista negra comercial, mas nem todas com sede na China. Há também nomes do Japão, do Paquistão e de Singapura.
Washington alega que as entidades paquistanesas e chinesas foram adicionadas à lista do Departamento de Comércio por terem contribuído para o programa de mísseis balísticos e demais atividades nucleares de Islamabad.
Em comunicado, a secretária americana do Comércio, Gina Raimondo, sustenta que a atualização da lista visa sobretudo a proteger tecnologias dos EUA face ao desenvolvimento, por parte de chineses e russos, de “avanços militares”.
Fonte: Comex do Brasil
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