Baixa histórica em nível de rio atrasa comércio exterior do Paraguai

ago, 27, 2021 Postado porSylvia Schandert

Semana202134

As embarcações que transportam grãos e outros produtos pelo rio Paraguai na altura de Assunção estão utilizando metade de sua capacidade de carga devido ao baixo nível do rio, em meio a uma seca histórica que afeta o comércio fluvial em toda a região, afirmaram representantes do setor.

A seca reduziu drasticamente o nível do rio que nasce no Brasil, cruza o Paraguai e deságua no rio Paraná, no norte da Argentina.

Especialistas estimam que o fenômeno, iniciado há três anos, deve se prolongar pelo menos até 2022 no Paraguai, quarto maior exportador de soja do mundo.

O problema também ocorre no escoamento de grãos da Argentina.

“A situação é crítica e delicada. Há uma grande proporção das embarcações que não está sendo utilizada, o que se traduz em um custo direto na hora de levar produtos ao Rio da Prata”, disse o presidente da câmara paraguaia de exportadores de cereais e oleaginosas, César Jure.

“No final do ano ainda teríamos um estoque de mercadorias para exportar, tanto para a indústria quanto para a soja em grãos. A nova safra terá que esperar em silos até que possamos liberar a antiga”, acrescentou ele.

O diretor do Centro de Armadores Fluviais e Marítimos do Paraguai, Juan Carlos Muñoz, disse que a seca fez com que o tempo de viagem ao Rio da Prata triplicasse.

“Todo o comércio está atrasado, tudo está atrasado. É um ano complicadíssimo, já que 96% do comércio exterior do Paraguai é feito pelo rio e isso implica um impacto muito grande na economia nacional”, afirmou.

Fonte: Money Times

Para ler a matéria original completa acesse o link:

https://www.moneytimes.com.br/baixa-historica-em-nivel-de-rio-atrasa-comercio-exterior-do-paraguai/

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