Minérios

Vale atualiza estimativas de produção

dez, 03, 2020 Postado porSylvia Schandert

Semana202050

Nesta quarta-feira, 02 de novembro, a  Vale divulgou uma atualização de estimativas de produção e de custos para 2020 e 2021. Em informe ao mercado, a empresa informou que a estimativa de produção de minério de ferro em 2020 ficará na faixa de 300 milhões de toneladas a 305 milhões. Para 2021, a estimativa é de 315 milhões de toneladas a 335 milhões.

Em relação ao cobre, a mineradora divulgou projeção de produção de 390 mil toneladas em 2021. A estimativa média para período de 2022-2024 seria de 455 mil toneladas. Em 2025, a produção de cobre deve ser em torno de 500 mil toneladas, acrescentou a empresa.

A produção média de níquel deve ficar em 200 mil toneladas entre 2021 e 2023, com projeção de 220 mil toneladas entre 2024 e 2025.

No fim do ano passado, a empresa estimou, em apresentação a investidores na Bolsa de Nova York, produção de minério de ferro entre 340 milhões de toneladas e 355 milhões de toneladas para 2020.

Investimentos
A Vale pretende investir US$ 5,8 bilhões em 2021, conforme as projeções divulgadas pela companhia. Do montante, US$ 4,8 bilhões referem-se à manutenção e US$ 1bilhão aos projetos de crescimento.

Para 2020, a mineradora manteve a projeção de investimentos em US$ 4,2 bilhões. A média de investimento dos próximos anos será de US$ 5,5 bilhões.

Custos
A Vale informou também que o custo caixa para minério de ferro ficou em US$ 13,60 por tonelada em 2020. A mineradora disse ainda que, quando a produção atingir 400 milhões de toneladas por ano, o custo caixa ficará entre US$ 10,50 e US$ 12 por tonelada.

Provisão para descaracterizar barragens
A Vale também divulgou que fará uma provisão adicional de US$ 670 milhões (valor nominal) para a execução do plano de descaracterização das barragens nas demonstrações financeiras do quarto trimestre.

A mineradora calcula que, ao fim de 2020, as provisões cheguem a US$ 2,7 bilhões. Esse valor, diz a Vale, está sujeito a revisão com base nos desembolsos feitos até o fim do ano.

Fonte: Valor Econômico

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