Portos e Terminais

Porto de Antonina realiza operações inéditas

abr, 08, 2021 Postado porSylvia Schandert

Semana202114

Esta semana, duas operações inéditas foram realizadas pelo Porto de Antonina. No último dia 5, foi concluído o desembarque da primeira carga de malte importado para a indústria cervejeira nacional. Já no dia 08 teve início o embarque de gêneros alimentícios que serão exportados para a Venezuela.

Exportação

No Porto de Antonina, os porões do MV PARKGRACHT estão sendo preenchidos com a carga de big bags. Nesses sacos, estão sendo exportados farinha de milho, arroz, açúcar, farinha de trigo, fubá, creme vegetal, macarrão e semente de milho.

Segundo o TPPF, Terminais Portuários da Ponta do Félix, empresa operadora do Porto de Antonina, são mais de dez mil toneladas de alimentos produzidos nas indústrias dos estados do Paraná, São Paulo e Goiás, que têm como destino o Porto de La Guaira, na Venezuela.

“Trata-se da recepção de carga solta, em fardos que variam entre 10 a 30kg, embalados em pequenas sacarias dos diversos produtos. Estes fardos são unitizados em big bags, armazenados dentro do recinto do TPPF e posteriormente elevados ao navio”, explica Waltersohn Gunther, coordenador de operações do terminal.

Outro embarque do mesmo tipo de produtos alimentícios já está anunciado para este mês de abril. A expectativa é que novos lotes também sejam embarcados pelo Porto de Antonina nos próximos meses.

Além desses produtos, outra novidade para exportação, também em abril, será o primeiro embarque de pellets de cana pelo terminal.

Importação

Em relação às importações, no último dia 05 de abril o TPPF concluiu o desembarque da primeira carga de malte. Foram cerca de 15,5 mil toneladas importadas da Austrália, que chegaram nos porões do MV Callio.

“A operação se assemelha à movimentação de farelo de soja, acerca dos cuidados no manuseio do produto alimentício. Trata-se de um grande desafio, mas não começamos do zero; partimos de uma grande experiência adquirida na movimentação de produtos segregados”, esclarece o coordenador de operações do TPPF.

O terminal investiu na construção de seis silos verticais em concreto, localizados dentro do recinto alfandegado. Três já estão em fase de finalização e outros três começam a ser erguidos. “Esta condição proporciona ao cliente, manter a carga em regime de entreposto aduaneiro e limitar seus estoques na linha produtiva à efetiva demanda, gerando com isso ganhos significativos em logística e tributário/fluxo de caixa”, diz ele.

A operação dá início a um contrato que prevê, em média seis ou sete navios ao ano, para o desembarque do malte.

“Com estas operações, o TPPF denota sua vocação de porto complementar à Paranaguá. Atuamos com cargas complexas, que exigem cuidados especiais para atender as demandas mais específicas dos clientes”, afirma o coordenador do terminal.

O foco, segundo o operador do Porto de Antonina, é atuar na solução logística caso a caso, desenvolvendo uma cadeia específica. “Desde o rigor no processo de triagem de caminhões, sanitização dos armazéns e promover o incremento de produtividade na operação portuária”, conclui Waltersohn Gunther, coordenador de operações do terminal

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