Portos e Terminais

Movimentação de carga no porto de Cabedelo sobe 17,43%

jan, 03, 2019 Postado pordatamarnews

Semana201902

O Porto de Cabedelo fechou 2018 com um aumento de 17,43% para 1,23 milhão de toneladas em movimentação de carga, ano a ano. O porto já havia terminado 2017 com um aumento de 11,39% em relação a 2016, chegando a 1,05 milhão de toneladas. De acordo com a Autoridade Portuária da Paraíba (Docas-PB), um total de 100 embarcações chegou ao porto em 2018, predominantemente petroleiros que transportavam 486.742 toneladas de combustível, sendo 322.965 de gasolina, 160.827 de diesel e 2.950 de etanol. O porto também recebeu 350.808 toneladas de coque de petróleo no ano passado, o segundo maior produto importado. No ano passado, o Porto de Cabedelo também importou turbinas eólicas, bem como malte (245.591 toneladas) e trigo (50.502 toneladas).

Do total de commodities exportadas de Cabedelo, 66.132 toneladas de ilmenita foram enviadas para a França e Ucrânia e 4.833 toneladas de granito para a Itália.

A autoridade portuária planeja oferecer concessões para terminais de combustível e biocombustível neste ano, que deverão trazer R$ 120 milhões em investimentos para o porto.


https://www.portosenavios.com.br/noticias/portos-e-logistica/movimentacao-no-porto-de-cabedelo-cresce-em-2018

Movimentação no Porto de Cabedelo cresce em 2018

O Porto de Cabedelo repetiu e ampliou o bom desempenho que teve em 2017 registrando mais um ano de crescimento na sua movimentação de cargas.

No ano de 2018, o Porto registrou um crescimento de 17,43% em relação ao ano anterior, movimentando um total de 1.230.741 toneladas de produtos e matérias-primas.

Em 2017, o terminal movimentou 1.048.072 toneladas e registrou um crescimento de 11,39% em relação a 2016.

De acordo com a Gerência de Operações da Companhia Docas da Paraíba (Docas-PB), 100 navios passaram pelo porto e mais uma vez os derivados de petróleo foram as cargas mais movimentadas.

No berço 101, foram descarregadas 486.742 toneladas de combustíveis, sendo 322.965 de gasolina, 160.827 de diesel e 2.950 álcool.

A segunda carga mais movimentada no Porto de Cabedelo em 2018 foi o coque de petróleo (petcoke), que é importado dos Estados Unidos e tem como destino final o polo cimenteiro da Paraíba e ainda uma empresa no estado do Pará, que importa o produto através do porto paraibano. 350.808 toneladas de petcoke passaram pelo porto no último ano.

Apesar da característica importadora, o porto paraibano também é uma importante porta para o escoamento de mercadorias de alto valor agregado do Estado para outros países.

Em 2018 foram exportadas através do terminal 70.965 toneladas de produtos, sendo 66.132 de ilmenita para França e Ucrânia e 4.833 de granito para a Itália.

Em 2018, o Porto de Cabedelo também recebeu pás eólicas, uma operação que precisa de um planejamento especial para a descarga e saída do terminal, que envolve inclusive outros órgãos como a Polícia Rodoviária Federal, dado o tamanho do produto.

Malte (245.591 toneladas), trigo (50.502 toneladas) e bentonita (26. 062 toneladas) completam as cargas movimentadas no ano passado.

Para a presidente da Companhia Docas da Paraíba, Gilmara Temóteo, o bom desempenho do Porto de Cabedelo durante dois anos consecutivos, em plena crise, acompanha o crescimento que o Estado da Paraíba vem tendo em praticamente todos os setores, graças à política fiscal, à austeridade e aos investimentos adotados pelo Governo do Estado.

Ainda segundo Gilmara, os investimentos na melhoria da infraestrutura do Porto, aliada à prospecção de novas cargas, completam a receita que levou aos números positivos.

“Nossa expectativa é que 2019, apesar de se apresentar ainda como um ano muito difícil, possamos melhorar ainda mais esses números, já que teremos a concretização dos leilões dos terminais de combustíveis e biocombustíveis que vão trazer cerca de R$ 120 milhões em investimentos para o Porto. Vamos continuar trabalhando com planejamento e investimento, uma vez que o Porto de Cabedelo tem se mostrado um importante aliado do desenvolvimento da Paraíba”, ressaltou Gilmara.

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