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Frete marítimo do Brasil para a China sobe 6%

jul, 12, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana201929

O aumento das exportações de minério de ferro elevou as taxas de frete marítimo da América do Sul para a Ásia. Nos meses de julho e agosto, o custo dos embarques de soja e milho desta região para o Oriente devem ser impactados por esse aumento.

Segundo fontes do mercado, o custo de transporte em navios Panamax do Brasil e da Argentina para a Ásia subiu 6% depois que várias embarcações foram reservadas por exportadores de minério de ferro.

Um dos motivos é que durante o período em que a mina Brucutu , da Vale, que produz 30 milhões de toneladas por ano de minério de ferro, ficou fechada, a China reduziu seus estoques do produto. Agora que a mina foi reaberta, é preciso reabastecê-los.

De acordo com a Clarksons Platou Securities, as tarifas para navios Capesize – navios com capacidade de 100.000 toneladas de peso morto (DWT) ou mais – alcançaram US $ 26.400 por dia em 9 de julho, um aumento de 25% na semana e 76% no comparativo mensal. As tarifas para Panamaxes (65.000-90.000 DWT) foram de US $ 15.200 por dia, 22% a mais na semana e 33% no comparativo mensal.

O volume das exportações de minério de ferro brasileiras é cerca de três vezes maior que o de soja, que é o produto agrícola mais exportado.

Com o aumento do frete, o custo total da soja para a China deve aumentar 1%. A Coreia do Sul e o Vietnã igualmente devem pagar 1% a mais no milho brasileiro por conta do aumento do frete.

A China, maior importadora de soja do mundo, tornou-se a maior compradora de soja brasileira, ocupando 79% do total de 9,06 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no mês de junho de 2019, segundo dados oficiais de exportação.

No mercado de milho, a Coreia do Sul e o Vietnã são importantes importadores de milho, mas são capazes de variar suas origens de acordo com os países com preços mais competitivos.

Fontes: Censo Agri e Freight Waves

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