Maersk zero carbon services
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Empresas unem-se para criar centro para a descarbonização da indústria naval

jun, 29, 2020 Postado porSylvia Schandert

Semana202027

Com o setor de transporte marítimo comprometido em reduzir suas emissões globais de carbono até 2050, um grupo de empresas do setor naval está dando o próximo passo para desenvolver novos tipos e tecnologias de combustível, lançando o Centro Mærsk Mc-Kinney Møller.

A iniciativa é das empresas ABS, AP Møller – Mærsk, Cargill, MAN Energy Solutions, Mitsubishi Heavy Industries, NYK Lines e Siemens Energy e tem o objetivo de conseguir realizar o transporte marítimo com emissão zero de carbono.

O centro, que será uma organização sem fins lucrativos, ficará sediado em Copenhague, na Dinamarca, e recebeu uma doação inicial de 400 milhões de coroas dinamarquesas da Fundação AP Møller. Como um centro de pesquisa independente, trabalhará com todo o setor da indústria naval, a academia e as autoridades.

Uma equipe interdisciplinar altamente especializada colaborará globalmente para acelerar o desenvolvimento de combustíveis descarbonizados, além de apoiar o estabelecimento de meios regulatórios, financeiros e comerciais para permitir a transformação, entre outras atividades.

Além disso, o centro terá um conselho de administração que será presidido por Bo Cerup-Simonsen, profissional com doutorado pela Universidade Técnica da Dinamarca em Engenharia Mecânica, Arquitetura Naval e histórico comprovado em projetos industriais de larga escala, tecnologia marítima, pesquisa e inovação.

As empresas fundadoras parceiras têm o compromisso comum de descarbonizar o transporte marítimo. Além disso, os parceiros fundadores doarão recursos como especialistas e / ou plataformas de teste para apoiar as operações. O Centro espera atrair mais empresas parceiras no futuro.

O setor de transporte marítimo responde por cerca de 3% das emissões globais de carbono. A indústria está firmemente comprometida em reduzir isso a zero neste século. Medidas de curto prazo relacionadas a uma maior eficiência energética estão permitindo uma redução de cerca de 40% das emissões até 2030.

 

 

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