Ocean-Freight (frete marítimo)
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Comércio com árabes também enfrenta alta no preço de fretes

jun, 14, 2021 Postado porSylvia Schandert

Semana202125

O comércio internacional vem enfrentando alta no preço dos fretes marítimos e o movimento ocorre inclusive no transporte de mercadorias entre o Brasil e o mercado árabe. Apesar de não ser com a região que o Brasil tem os seus maiores fluxos de comércio – como é o caso da China e Estados Unidos -, quem trabalha com o setor afirma que o transporte de cargas por navios ao mundo árabe está com preços maiores.

“Está impactando todo mundo”, afirma o diretor-executivo da Primo Logística, Augusto Ferraiol. A Primo atua com logística nos setores de armazenagem, transporte rodoviário nacional e transporte marítimo e aéreo nacional e internacional e é focada em alimentos. As operações com o mercado árabe envolvem a importação de produtos do Egito ao Brasil e exportação do Brasil a Egito, Emirados, Arábia Saudita, Líbia e Jordânia.

O gerente comercial da TFA Cargo Logistics, Almir Baptista, percebe uma alta generalizada de preços nos fretes marítimos e dificuldades na contratação do transporte de cargas via navios. “Na exportação está bem complicado disponibilidade de navio e equipamento, não só para os países árabes, mas principalmente aqui na América”, diz. O foco principal da TFA, agenciadora de cargas, não é o mercado árabe, mas a empresa quer se voltar mais à região.

Confira no gráfico abaixo um histórico da movimentação de cargas entre o Brasil e os países árabes a partir de 2019, de acordo com os dados do DataLiner:

Importação e Exportação entre Brasil e Países Árabes | Jan 2019 a Abr 2021 | TEU

Fonte do gráfico: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

O preço alto do transporte marítimo é sentido principalmente desde o final do ano passado, mas é uma história que começou em 2020, com o início da pandemia de covid-19. Paradas das indústrias em algumas regiões do mundo e dificuldade de conseguir matérias-primas em outras alteraram os volumes e endereços da produção, afetando as escalas e o vai-e-vem das cargas entre países. “É como se tivesse uma desconfiguração do comércio mundial”, diz o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro.

Fonte: Agência de Notícias Brasil-Árabe

Para ler a matéria original completa acesse o link abaixo:

https://anba.com.br/comercio-com-arabes-tambem-enfrenta-alta-no-preco-de-fretes/

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