Regras de Comércio

Caso atípico de “mal da vaca louca” interrompe exportações de carne bovina à China

jun, 04, 2019 Postado porSylvia Schandert

Semana201924

 

A Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) encerrou, nesta segunda-feira, 03/06, o caso atípico de EEB, Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecido como “mal da vaca louca”, registrado no Brasil, sem alteração do status sanitário do país, que segue como risco insignificante para a doença.

A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) havia confirmado a ocorrência da vaca louca, no Mato Grosso, no final do mês de maio. Essa doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos

Ainda de acordo com a OIE, não haverá relatórios suplementares sobre o caso. Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB atípica e nenhum caso de EEB clássica.

Exportações de carne bovina para a China

Apesar do relatório da OIE, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento suspendeu temporariamente a emissão de certificados sanitários para a China até que a autoridade chinesa conclua sua avaliação das informações já transmitidas sobre o episódio. A decisão do Brasil cumpre o protocolo bilateral assinado em 2015.

Há apenas algumas semanas, o Ministério da Agricultura havia enviado uma lista com 19 frigoríficos para serem habilitados para exportação à China. Os frigoríficos estavam otimistas de que o país asiático ampliasse o número de abatedouros brasileiros aptos a exportar para seu mercado após o surto de peste suína africana naquele país.

O gráfico a seguir, gerado a partir dos dados do Dataliner, mostra as exportações de carne brasileira para a China no período de janeiro de 2015 a abril de 2019.

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