Argentina deve produzir 50 Mt de milho na campanha 2019/20

De acordo com a Bolsa de Rosário, a safra de milho começou há apenas duas semanas e as perspectivas permanecem favoráveis em relação aos dados de produção, estimando que 50 milhões de toneladas possam ser colhidas, a segunda maior colheita da história.  

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Desse total, 67% (ou 33,5 milhões de toneladas) devem ser destinados ao mercado externo. Já para o consumo por animais, a expectativa é que sejam consumidas 12,4 milhões de toneladas, o que corresponde a 25% da produção. Já a indústria deve absorver os 8% restantes do produto, ou 3,8 milhões de toneladas, dos quais 1,7 Mt devem ser usados como insumo na produção de etanol e outros usos do álcool etílico e 2,1 milhões toneladas como insumo para moagem a seco e úmida e outras indústrias. 

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Vale destacar que no comércio exterior, com as exportações de grãos de milho, totalizando 33,5 milhões de toneladas, a  Argentina conseguirá ter o segundo maior volume de sua história no mercado internacional, ficando atrás apenas das 37 milhões de toneladas do ano passado.  

Com esses números, a Argentina se consolida como a quinta região produtora mundial de milho na safra 2019/20, atrás dos Estados Unidos (347,8 Mt), China (260,8 Mt), Brasil (101 Mt) e União Europeia (65 Mt).  

Em termos de valor das exportações, a preços correntes, isso representaria uma receita cambial de aproximadamente US $ 5,5 bilhões, cerca de 9% abaixo da receita estimada do ano anterior e em linha com a queda de volume.  

O futuro do comércio internacional, no entanto, é atualmente altamente incerto como resultado da pandemia de coronavírus COVID-19. As medidas tomadas para conter a propagação da doença e o medo de seus efeitos causaram uma retração notável no consumo global e uma forte correção nos preços. Por esse motivo, a correção das projeções de quantidade e preço das exportações está sujeita a ajustes.  

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