Regras de Comércio

Após abertura de mercado, egípcios exportam alho ao Brasil

set, 17, 2020 Postado porSylvia Schandert

Semana202038

Em julho de 2019, o Brasil abriu mercado para o alho egípcio. Desde então, o país árabe passou a ser um dos principais fornecedores internacionais de alho ao Brasil. Dois meses após a abertura de mercado, em agosto de 2019, o país  já vendia alho aos brasileiros, em um comércio que gerou US$ 2,3 milhões em 2019. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que neste ano, apenas nos oito primeiros meses, a exportação chegou a US$ 5 milhões.

Com isso, o Egito se tornou o quinto maior provedor internacional de alho do Brasil, atrás de tradicionais fornecedores, como Argentina, China, Espanha e Chile. Em alguns meses deste ano, os egípcios chegaram a ficar na terceira e segunda posição. Vale destacar que o Egito é um dos principais produtores de alho do mundo, em quarto lugar, atrás de China, Índia e Bangladesh, e com 280 mil toneladas colhidas por ano.

“Existem grandes oportunidades de exportação para o alho egípcio no mercado brasileiro”, afirma o diretor geral de Acordos Comerciais do Setor de Acordos e Comércio Exterior do Ministério do Comércio e Indústria do Egito, Michael Gamal Kaddes. A safra de alho no Egito vai de setembro a julho e no último período as exportações do país árabe atingiram 40 mil toneladas, o que gerou mais de US$ 42 milhões. O alho é uma das plantas mais antigas do Egito.

De acordo com informações do adido agrícola da embaixada do Brasil no Cairo, Cesar Simas Teles, o Brasil importou 165,4 mil toneladas de alho em 2019, no valor de US$ 225 milhões. Houve aumento sobre o ano anterior, quando o mercado brasileiro trouxe do exterior 164,8 mil toneladas de alho, no valor de US$ 172 milhões.

Fonte: Anba

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