Com seca na Argentina, Brasil exporta mais óleo de soja
jul, 20, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202029
Após a seca no rio Paraná afetar a capacidade de exportação de óleo de soja pela Argentina, a Cattalini Terminais Marítimos, que movimenta quase 70% das exportações de óleo de soja do Brasil por meio de suas instalações no porto de Paranaguá (PR), prevê aumentar em mais de 25% os embarques do produto este ano.
Com a redução histórica do nível do rio Paraná este ano, os navios que partem da Argentina, maior exportador global de óleo e farelo de soja, têm de zarpar com menor volume carregado, para não encalhar. E muitas vezes completam o carregamento no Brasil.
De acordo com a Cattalini, o impacto negativo da Covid-19 na demanda brasileira de diesel também reduziu a necessidade de biodiesel, aumentando o excedente exportável de óleo de soja, principal matéria-prima do biocombustível misturado em 12% no produto fóssil do Brasil.
Por meio das instalações da Cattalini, as principais tradings multinacionais e cooperativas brasileiras de produtores deverão exportar 850 mil toneladas de óleo de soja em 2020, versus 672 mil em 2019.
A Abiove, em sua última estimativa para o ano atual, elevou em 200 mil toneladas o volume a ser embarcado pelo país, para 1 milhão de toneladas. Entre os principais destinos do óleo de soja do Brasil estão Índia e China.
Além do óleo de soja, os grãos do Brasil também foram beneficiados pelo baixo nível do rio Paraná, o que levou alguns compradores a trocarem as origens das aquisições este ano.
Fonte: Reuters
-
Portos e Terminais
out, 16, 2023
0
Suape lança novo terminal de contêineres que terá investimento inicial de R$ 1,6 bilhão e promete dobrar capacidade do porto
-
Portos e Terminais
dez, 06, 2022
0
Porto de Suape rebate MSK e nega falta de combustível que ocasionou troca do rebocador do porta-aviões
-
Fruta
dez, 22, 2022
0
Mamão/Cepea: Volume exportado cai significativamente em 2022
-
Economia
dez, 20, 2021
0
Carnes, grãos, pescados, frutas. Saiba o que Brasil e Chile comercializam no agronegócio